E hoje, sinto que já nem sei mais se amo você. Ou se amo apenas aquilo que inventei de você para me encantar.
Se amo ainda você, ou apenas as lembranças que você me deu...
Não sei se amo você, ou amo apenas quem eu era quando estava contigo.
Se amo você ou amava mesmo o nosso cheiro juntos. Se o que eu amava mesmo, era ficar prensada no canto da cama do sábado a tarde, até domingo a noite.
Se eu amo você, ou amava mesmo era ter quem parecia me proteger e cuidar de mim, mesmo sabendo o quanto eu era capaz de fazer isso sozinha...
Fato é, que hoje, se há mais dúvida do que sentimentos, enfim encontrei aquilo que você tanto me falava: o meu orgulho... e ando fazendo como você fez, ouvindo muito mais ele.
Os sonhos que você plantou no meu coração, que hoje rego para sejam mais meus do que nunca e que aconteçam independentemente da sua presença, permanecerão aqui, estão enraizados em terra fértil.
Tudo foi bom bonito e deu seu jeito de deixar marcas e aprendizados, mas hoje, eu prefiro o MEU singular ao NOSSO plural!
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