sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Poema - I

Só não arrisca, não me amola, não faz desdém;
Nesse jogo, eu sei que posso te fazer sofrer também. 
No seu lugar, colava em mim;
Sem dar sorte pro azar;
Porque do mesmo jeito que eu sei me doar assim;
Também sei deixar de gostar. 
Pode outro cara colar e me fazer enxergar;
Que o que não encontro em ti, nele eu posso achar.
Gosto muito de carinho, de compreensão;
Mas não pense que se me der só isso, vai me ter na mão;
Se depois de tudo que fizer pra me conquistar, não me der atenção;
De nada valerá o esforço, ele será em vão.
Mas se você arrisca me perder, sem nem ao menos se importar;
Sinal de que fiz o certo, quando em você, preferi não acreditar.
Palavra é só palavra, se não vier acompanhada de atitude;
Mas na real, até a que se julga mais ligeira se ilude;
Porque a gente acha que “com ele pode ser diferente”;
Ou que ele pensa pra valer “na gente”;
 A história é quase sempre assim;
Até eu enxergar que mereço muito mais;
Colocar logo esse lance no fim;
E te mostrar que pra me ter, você não foi ‘capaiz’.

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