sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Mais uma sexta-feira sem você...

No silêncio de uma casa vazia em plena sexta-feira a noite, fico a imaginar quantas dessas desperdiçaremos sozinhos, cada um no teu canto, sentindo falta do quarto tão cheio de nós, dos nossos risos, das nossas bobagens, das nossas malícias sussurradas ao pé do ouvido, enquanto o amor não falar mais alto do que a razão!
A questão que talvez que não passe por nossas cabeças, hoje tão turbulentas, é que não é um dia a mais de curtição, risos extremos e felicidade exalada, mas sim um dia a menos de felicidades partilhadas, de sonhos divididos, de sentimentos trocados reciprocamente . .
Queria entender sua lógica, queria entender tudo isso, juro que queria!
Mas pra mim, é suficiente saber que a distância não trás a paz que tínhamos, quando ainda em silêncio nós amávamos. É o bastante saber que por mais errado que pareça, estar aqui mais uma vez te pedindo indiretamente de volta não é errado pelo simples fato de que eu amor, eu não quero mais nenhuma sexta-feira vazia sem você!
Eu me recuso a vivê-las... A senti-las!
Que coisa de louco, há alguns bons meses, esses talvez fossem os dias em que eu menos sentiria falta de alguém: nos fins de semana! Mas agora é neles que me perco, contando as horas intermináveis para que enfim, a rotina semanal me consuma e me ocupe um pouco na intenção de pensar um pouco menos em você! 
Quem sabe um dia, lá no futuro, você pare pra ver a falta que essas sextas-feiras fizeram, e que pra curtir a vida, temos todo tempo do mundo, quando conseguirmos o principal: o amor recíproco que a vida nós oferece! 
Olha menino dos olhos bonitos, só tenho a te dizer que as vezes, a vida não nos da boas chances duas vezes e ela tem sido bem generosa te dando muito além disso, vê bem, prioriza bem e pensa em quantas sextas-feiras já passamos distantes um do outro e quantas mais precisaremos passar até que por fim eu canse e me ocupe enfim com quem as preencha de forma completa!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Quem tem sorte no jogo, tem azar no amor...



É que pra mim, não é um jogo sabe?! Eu não sei ser “ruim” com quem eu quero por perto.
Pra mim as coisas tem que ser simples.
Esse negócio de não beijar no primeiro encontro porque ele vai ter vontade de me ver de novo, pra provar do meu beijo, não cola. Não é mais fácil fica sim no primeiro encontro (se é isso que vocês dois querem), mostrar suas reais intenções, aproveitar o momento e fazer valer do que correr o risco de nunca fazer isso porque desperdiçou a chance quando teve.
Sabe, não sei se to querendo ser prática demais, ou se o tempo me ensinou que complicar as coisas cansa, mas eu não sei “me fazer de difícil”... Se eu gosto, eu vou atrás, quero perto, mostro interesse. Se eu não gosto, já deixo claro pra ninguém ficar achando que eu to fazer “a orgulhosa”...
Mas o que me deixa possessa é gente que leva isso pra frente, tipo: “ela demorou 10 minutos pra responder, eu vou demorar 20 pra ver quem é que manda”. Velho, você acha mesmo que se mina for interessante, ela vai ter paciência pra esse joguinho até quando?
Não to dizendo que o mistério não tenha lá o seu valor, ele até é legal. Mas olha, por experiência própria, o mais maduro da relação vai ser o primeiro a cansar quando ver essa palhaçadinhas de “eu não vou ser fácil ha ha” e desistir do que nem existe.
E por mais duro que seja admitir, relações nunca darão certo enquanto você prezar mais  complicar, ao invés de simplificar.
Viver a dois já é tão difícil... se agente der nosso jeito de complicar, meu Deus...
Não se pode ter tudo e como já diria o ditado: Quem tem sorte no jogo, tem azar no amor...

Daí você escolhe onde prefere ter sorte... E não tem mais o direito de reclamar do que a vida lhe trouxer ;)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eu só queria te dizer que...

[Recomendo que a leitura seja feita ao som de Pelo interfone - Cícero]
Eu só queria te dizer que você continua lindo. Tão quanto ou mais que antes. Que cada vez que olho sua cara de mal, lembro o quanto ela me assustava, depois me engraçava e por fim me apaixonava.
Que eu já to arrependida de ter começado a escrever pra você de novo, mas que dessa vez não podia passar em branco, não que das outras vezes pudesse, mas essa foi tão forte que quase cheguei mandar esse texto pra você, ou postá-lo numa foto nossa... Mas desisti.
Que a vida tá gratificante sim sem você, de um jeito que eu nunca imaginei que pudesse estar, mas ta dando pra viver legal até. Ta naquele nível razoável e medíocre que eu nunca quis que ela chegasse sabe?!Que excepcional, ela só foi naquele 1 ano e que amor como o que vivemos eu jamais viverei.
Queria ter coragem de ser louca e insistir, só mais uma vezinha e te pedir pra voltar. Queria aparecer na porta da sua casa, embriagada numa segunda a noite e te dizer todas as verdades que tenho engasgada no peito, que não tenho coragem de dizer sóbria – só de escrever mesmo, sem citar seu nome.
Queria te dizer que você é um enorme babaca por perder um mulher como eu, que você nunca vai arrumar ninguém melhor, que você é um idiota... Por não ta aqui recebendo amor de quem tanto te ama.
E te dizer também que eu errei sim, que eu fui fútil, mimada e autoritária. Que meu ciúmes me cegou e eu parei de prestar atenção em nós pra prestar atenção nos outros. Que eu quis tanto você pra mim que me esqueci que pra ser atraente aos olhos dos outros, precisamos querer ser apenas ser de nós mesmos.
E que a gente era um casal bonito, que quem olhava achava a gente perfeito, que juravam que a gente não brigava, tampouco se estranhava. Que eles podiam não saber de nada, mas eu sabia e continuo sabendo que vale muito a pena, que é isso que eu quero.
Que todas as vezes que conto pra alguém sobre o nosso fim, eu ouço um: "Mas pra mim, vocês vão voltar. Era amor demais pra acabar assim..." E a minha vontade é de responder: "Ele podia me fazer acreditar que tem volta mesmo né?! Pelo menos eu ficaria mais animadinha em viver..."
Que aquele um ano de namoro não comemorado foi o mais dolorido da minha vida e que se hoje você viesse atrás de mim e me pedisse de volta, eu me jogaria nos seus braços e esqueceria do mundo, viveria pra nós dois, em qualquer lugar que a internet não pegasse e que a gente vivesse de amor.
Que eu ainda to aqui, não mais pedindo pra voltar, mas torcendo todas as manhãs pra que você caia em si, venha atrás de mim e me queira de volta. Pra que você tome um porre, disque meu número e diga que foi inconsequente e não sabe viver sem mim. Que ta difícil pra você também e que nada tem mais graça sem meu sorriso pra iluminar...
Mas ainda preciso te dizer que os filhos que não tivemos, a casa que não construímos, a horta que não plantamos me dão uma sensação de vazio enorme, mesmo que só existissem no meu pensamento.
Que eu nunca mais tive dor no pescoço por dormir em um travesseiro alto como o seu e nunca mais soube como era procurar alguém na calada da noite pra satisfazer meus desejos.
Que a dor não machuca como antes, mas não foi embora. Que ver suas fotos me dá uma vontade imensa de gritar pro mundo que eu ainda te amo... MUITO!
E que mais uma vez, queria ter seu nome no título desse texto, mas não posso... Até quero, mas não vou fazer isso... Não por falta de vontade, obviamente. Mas porque não preciso disso pra ter certeza que você sabe que ele é pra você...

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Repost: Adorável Cafajeste.

"Entenda:
Sou ventania
Jamais serei brisa
Intensidade!

Não me julgues por querer sempre bem
Eu sou feito um arquiteto
Imagino
Desenho
Crio
Construo 
E desmorono...

Dentro de mim mesmo.

Mas bem
Veja bem
Foi no seu aconchego 
Que aprendi a me perder 
Sem me sentir perdido.

Senti saudades da nossa leveza
Leveza essa que te passo
Mesmo que a distância
Mesmo que por uma pequena tela de celular
Leveza nossa
Leveza de papos sérios
Junto com carinho
E de uma pequena dose de ego

Aliás
Saudade é a palavra chave aqui 
Sinto saudade de você
Mas sinto saudades da 'minha' você
Aquela que se abriu e mostrou 
Que mesmo com o discurso 
'De não saber lidar'
Igualzinho ao meu
Sorriu e cuidou
E muito...

Talvez a culpa fosse minha
Te quis, te queria
Queria
Queria muito
Queria tanto
Mas sem querer
Percebi que te querer tanto assim
Foi um erro.

E é desse meu jeito
Em segredo 
Desajustado
E em silêncio

Que te quero

De todos os jeitos.

Talvez tenha errado também
Em querer ficar. 

Errei ao tentar te cuidar. 
Errei ao te pedir pra não ir. 
Errei ao querer ser tudo pra você 
E acabamos em nada
Mesmo fingindo um sorriso
Com altas doses de descaso carinhoso
Eu faço tudo certo 
Quando se trata de fazer tudo errado

Mas enfim, meu bem
No fim é você! 

E o muito que há de você 
Em mim.

Te procuro em cada detalhe
Em cada traço de lembranças que você me deu.

Na minha gaveta de lembranças
Você é a recordação que mais me faz falta.

Mas eu apenas preciso de tempo. 
Talvez dias
Meses
Anos
Mas sei que tudo irá se encaixar.

Te escrevo aqui
Não te procurarei
Não irei incomodar indo atrás. 

Mas sei que me lê
Então saiba que sua saudade me incomoda
Muito.

E somente hoje
Esquece sua cama
Passe à noite na minha. 

Eu sei, é pequena, de solteiro
Mas bem
Você se acolhe entre meus braços 

E tudo bem..."


- Autor desconhecido.
Texto original aqui

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Por mim, coloria seu nome de título, mas nem precisa.

Daí eu acordo assim, com essa vontade absurdamente louca de sofrer. Querendo me fazer de vitima e me enfiar em qualquer buraco e chorar por horas a fio, só pra não perder o costume, sabe como é?
O cara mais gato da faculdade até me deu mole esses dias, pediu meu numero e me chamou de linda... Eu amei, achei que dessa vez podia até ser... Mas hoje já esqueci, porque acordei afim mesmo é de sofrer.
Tanto acordei querendo sofrer, que fui correndo pro meu celular ver nossas fotos... Corri pra ver como meu sorriso brilhava do seu lado, o quanto você me enganou bem de que era feliz também... Coloquei no celular aquela música nossa e prometo, que por hoje, vou dar replay nela umas 230 vezes no intuito de sofrer, só um pouquinho a mais do que já tenho sofrido nesses 33 dias em que não estamos mais juntos.
Aproveitei que já tava no celular e fucei um pouquinho em todos os seus perfis sociais. Vi seu sorriso irônico naquela foto que eu tanto gostava, lembrei de como eu amava saber que era o motivo dele e hoje me questiono, será que algum dia eu fui o real motivo dele? Tenho as vezes a impressão de que sinto saudades de coisas que nem sequer existiram. Vi também que o fim de semana foi agitado, que a balada tava boa e o riso tava fácil, cheguei a pensar se quando você chega em casa, você de fato sente minha falta como uns e outros dizem por aí. Lembrei de quando eles eram assim sem precisarmos de bebida, sem precisarmos chegar tarde... Lembrei também daquela nossa tarde no parque, cheia de fotos e risadas . .
Já disse que acordei com vontade de sofrer? Ah, já disse? Mas quero enfatizar. 
Tanto acordei que depois disso tudo fui nos meus e-mails, li tudo aquilo que já tinha escrito pra você e salvei como rascunho. Li também a carta que te mandei por correio 1 dia depois do fim do nosso namoro. Peguei aquela sua carta, que você me entregou com uma rosa, quando me disse mais ou menos assim: “Ao longo do nosso relacionamento, te darei rosas de diversas cores, porem todas elas irão morrer. A única coisa que eu jamais deixarei morrer, será o meu amor por você!” Aí doeu! Tocou na ferida inflamada com o dedo sujo e doeeeeu que foi uma beleza... E chorei, como sempre choro! Me escondi e te admirei, como sempre faço... Vi que você tava bem, dei um tapa na minha própria cara e disse: “PORRA MILENA, ACORDA E VAI VIVER...” E me respondi: “Vai se foder! Se você não fosse assim, hoje ele ainda tava aqui! Cala sua boca... chora mesmo porque você perdeu o homem da sua vida por ser mimada, por ser uma idiota de não saber o homem que você tinha na mão”.
A discussão acabou. De fora pra dentro não havia mais conflitos. Mas se a sina é essa, eu vou sofrer, fazer o que... E esperar pelo dia que até ele (o sofrimento) canse de mim... E me deixe viver em paz, ou não tão em paz assim, por não ter você...